Paradoxos emergentes da ruralidade

Autores

  • Valéria Andreatta Whitaker Doutora em Ecologia, pesquisadora ligada ao Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente / UNIARA.
  • Marinaldo Fernando de Souza Psicólogo Social, Mestre e Doutor em Educação pela UNESP/FCLAr.
  • Dulce Consuelo Andreatta Whitaker Doutora em Sociologia, Pesquisadora do Programa de Pós-graduação em Educação da UNESP em Araraquara e do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente/UNIARA.

DOI:

https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2016.v19i2.250

Palavras-chave:

Novo Rual, Rural Paradoxal, Singularidades Rurais

Resumo

Discutem-se aqui paradoxos de novas e velhas ruralidades no Brasil, a partir de recentes pesquisas transdisciplinares que se inspiram em Teorias da Complexidade. Parte-se de uma tipologia sobre o espaço rural organizada por Dulce Whitaker, para demonstrar que, apesar do caráter heurístico dessa sistemática weberiana, é impossível submeter a ela toda a imensa diversidade das singularidades que surgem das redes complexas do campo brasileiro. Para ilustrar esse argumento, usamos das singularidades expressivas recentemente investigadas: o caso de Penedo, um distrito rural do estado do Rio de Janeiro, no qual Valéria Whitaker analisa as características ecológicas e paisagísticas que atraíram finlandeses na primeira metade do século XX, o que deu ao seu entorno uma interpenetração dialética entre o rural e o urbano; e o caso da Fazenda da Toca entre São Carlos e Itirapina (SP), investigados em tese de doutorado por Marinaldo F. de Souza – um fenômeno inesperado já que, em plena dominação espacial do agronegócio, surgem agroecologia e formas alternativas de educação escolar, impulsionadas por pessoas ligadas ao industrialismo e que ainda assim se inspiram em Paulo Freire e convidam Fritjof  Capra para palestras e orientação.

 

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Publicado

2016-07-02

Como Citar

Whitaker, V. A., de Souza, M. F., & Whitaker, D. C. A. (2016). Paradoxos emergentes da ruralidade. Retratos De Assentamentos, 19(2), 375-406. https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2016.v19i2.250

Edição

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Artigos Originais

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