Trabalho e resistência nos assentamentos do Pontal do Paranapanema
DOI:
https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2018.v21i1.303Palavras-chave:
Assentamento, Cana-de-açúcar, Trabalho, Pontal do ParanapanemaResumo
No Pontal do Paranapanema, extremo sudoeste do estado de São Paulo, existem mais de uma centena de assentamentos da reforma agrária que resistem todos os dias “cercados” pela cana-de-açúcar. Seja por falta de opção, seja como o único modo de conseguir renda para continuar no lote, alguns assentados buscam emprego no setor canavieiro. Esses assentados são agregados nos lotes dos pais e, por isso, não há nenhum impedimento legal em trabalhar fora. Nosso objetivo nesse texto é discutir a reforma agrária no Pontal do Paranapanema e as formas de resistência dos assentados para continuar na terra, o trabalho no setor canavieiro, as formas de controle do trabalhador bem como as repercussões desse trabalho para a saúde dos trabalhadores. A abordagem teórico-metodológica consistiu na análise de entrevistas produzidas com assentados que laboram no setor canavieiro. Essas entrevistas estão em processo de análise, mas até o momento foi possível observar que os riscos inerentes ao trabalho mecanizado no setor canavieiro estão relacionados, sobretudo, ao ritmo intenso das atividades laborais.
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