O varejo moderno de alimentos: modernidade e insegurança alimentar e nutricional
DOI:
https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2019.v22i1.339Palavras-chave:
Segurança e Insegurança Alimentar e Nutricional, Supermercados, Comida, Soberania AlimentarResumo
O quadro desanimador da questão alimentar brasileira é o cenário no qual se desenvolve o presente ensaio cujo olhar volta-se para a dimensão bi – fronte do problema: o sistema de abastecimento alimentar da produção ao varejo e as determinações do sistema quanto àquilo que se come desde a qualidade e forma que se organiza a oferta dos alimentos no mercado. Para darmos conta dessa intenção, nos dedicamos inicialmente a entender como a modernização do sistema varejista de alimentos implementada nos anos 1970 e que teve como marca a consolidação dos supermercados em substituição à diversidade de equipamentos varejistas convencionais, mercados, feiras, quitandas, empórios e armazéns, que respondiam pelo abastecimento alimentar urbano, especialmente nas classes populares. Nesse percurso nos debruçamos, também, sobre a ressignificação da ideia de comida e como isso abriu a possibilidade para o ingresso marcante de alimentos artificiais baratos e inseguros na dieta do brasileiro, contribuindo de um lado para a reduzir o custo de reprodução da força de trabalho ao mesmo tempo em que compensou a redução da disponibilidade de tempo para o preparo de refeições ante a compressão do espaço - tempo no cotidiano da população citadina.
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