As Lutas Sociais dos Canavieiros no Interior de São Paulo entre as Décadas de 1940 e 1980: Assassinato e Impunidade
DOI:
https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2015.v18i2.211Palavras-chave:
Greve Guariba, Repressão, Sindicatos Rurais, Partido Comunista Brasileiro.Resumo
O Estado de São Paulo é comumente retratado como o estado mais moderno do país, cujo campo seria o mais desenvolvido. Essa ideia esconde e sempre escondeu uma faceta perversa do desenvolvimento do capitalismo no campo: a imensa precariedade nas condições de vida e de trabalho e a enorme exploração dos trabalhadores, faceta essa que só se agravou com os períodos autoritários. O presente artigo busca retratar justamente isso, bem como parte da resistência que houve a essas condições no Estado, particularmente as ligadas à produção canavieira.
Referências
ALVES, Francisco José da Costa. Modernização da agricultura e sindicalismo: as lutas dos trabalhadores assalariados rurais na região canavieira de Ribeirão Preto. Tese (Doutorado) IE/Unicamp, Campinas, 1991.
ARONI, Rafael. A greve de Guariba (1984) no imaginário sociológico de estudantes secundaristas, Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos, v.3, n.3, 2014.
BARONE, Luis Antonio. A economia moral num mundo de agricultura
modernizada: o caso da greve dos boias-frias de Guariba. Retratos de Assentamentos, Araraquara, ano V, n.7, p.103-123, 1999.C
BRAGHETO, José Domingos. Depoimento à Comissão da Verdade Rubens Paiva, 2014.
COMISSÃO DA VERDADE RUBENS PAIVA. Audiência Pública sobre
a repressão no campo. São Carlos, setembro, 2014.
FOLHA DE S. PAULO. Economia, duas pessoas morrem em choque entre PB e bóias- frias. 12 de julho de 1986. FOLHA DE S. PAULO. Tuma afirma que CUT pode estar envolvida. 12 de julho de 1986.
FOLHA DE S. PAULO. Sarney diz que problema é do governador Montoro. 12 de julho de 1986.
GRAZIANO DA SILVA, José. De Bóias-frias a Empregados Rurais: as greves dos canavieiros paulistas de Guariba e de Leme. Maceió: Edufal, 1997.
NOVARES, Roberto; ALVES, Francisco. Guariba 1984. Universidade
Federal de São Carlos, 2001. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=3aLBbG6iIqI. Acesso em novembro de 2014.
PENTEADO, Maria Antonieta. Estratégia da fome: trabalhadores e
trabalhadoras da cana, maio de 1984. Dissertação (Mestrado em História). Unicamp, Campinas, 1995. 232pp.
SANTOS, Maria Aparecida dos. Irineu Luiz de Moraes ou Irineu de Moraes, breve notas. Texto inédito. In: WELCH, Clifford Andrew. A semente foi plantada. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
SILVA, Emiliana Andreo da. Despertar do campo: Lutas camponesas no interior do Estado de São Paulo. São Paulo, Arquivo do Estado, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2003. In: WELCH, Clifford Andrew. A semente foi plantada: as raízes paulistas do movimento sindical camponês no Brasil, 1942-1964. 1a edição, São Paulo. Expressão Popular, 2010.
TERRA LIVRE. Ribeirão preto: líder camponês Irineu de Moraes ameaçado de prisão. Março, 1963. TR IBUNA DE RIBE IRÃO, Entrevista com Claudinei Nacarato, 07 dezembro, 1996.
WELCH, Clifford Andrew. A semente foi plantada. São Paulo. Expressão Popular, 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html