Comércio Tradicional de Alimentos: avanço na contracorrente

Autores

  • Luísa Corrêa Leda Economista, mestra em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural - MADER/FUP/UnB, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa sobre Abastecimento Alimentar e Comida – CNPQ/MADER/UnB
  • Newton Narciso Gomes Jr. Economista, Professor Adjunto da UnB, membro permanente do Programa de Pós Graduação em meio Ambiente e Desenvolvimento Rural – MADER/FUP/UnB, lider do Núcleo de Estudos sobre Abastecimento Alimentar e Comida CNPQ/MADER/UnB, pesquisador do Núcleo de Estudos Agrários – NEAGRI/CEAM/UnB

DOI:

https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2017.v20i2.279

Palavras-chave:

Sistema de abastecimento Alimentar, Mercado tradicional de Alimentos, Varejo alimentar.

Resumo

O sistema de abastecimento alimentar no Brasil experimentou profundas modificações nas últimas décadas em especial a partir da intensificação da urbanização na década de 1960. A contínua concentração do setor de varejo vem, desde então, modificando a forma de aquisição de alimentos nas cidades, a organização das cadeias de suprimento e o padrão alimentar da população, caracterizada por um processo de homogeneização. Contudo, ao lado da expansão das grandes redes de supermercados resistem formas tradicionais de comercialização de alimentos, como feiras, mercados municipais e pequenos equipamentos comerciais familiares distribuídos pelas cidades. Isto posto, o presente artigo tentou captar de forma panorâmica essas modificações e apontar para uma outras perspectiva e abordagem que lide com a condição de acesso e com o formato de organização do sistema de abastecimento alimentar no Brasil no atual contexto. Tentou-se especialmente compreender como a resistência do sistema tradicional de comercialização e seu arranjo de organização podem significar um freio ao atual processo de concentração do varejo de alimentos e de transição alimentar sofrido pela população.

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Publicado

2017-07-06

Como Citar

Leda, L. C., & Gomes Jr., N. N. (2017). Comércio Tradicional de Alimentos: avanço na contracorrente. Retratos De Assentamentos, 20(2), 13-30. https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2017.v20i2.279

Edição

Seção

Artigos Originais