O sentir a dignidade humana e o tocar direitos: percepções das famílias sem terra
DOI:
https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2024.v27i1.598Resumo
O presente artigo é fruto das trocas de conhecimentos e saberes advindos da especialização em Direitos Humanos ofertada pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Para tanto, nosso objetivo geral neste escrito é apresentar alguns elementos fundamentais da concepção de dignidade da pessoa humana e sua promoção na perspectiva crítica dos direitos humanos dialogada com a experiência de luta concreta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. Para isso, utilizamos a teoria crítica dos direitos humanos em Flores (2009) e apresentamos elementos sobre o referido princípio constitucional na visão de quem luta por Justiça Social, buscando respostas no sentido de saber o que leva famílias Sem Terra a arriscarem suas vidas por um pedaço de chão. Ao final, apresentamos o Programa Agrário do MST que de acordo com este movimento social, é uma proposta concreta para a eliminação das desigualdades sociais e democratização da terra no âmbito da construção e consolidação da reforma agrária popular e de uma sociedade soberana, fraterna e justa de fato.
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