The "Pata do Boi" and the destruction of local ecosystems: social history and environmental memory of inhabitants of a region in South Pará, Brazil
DOI:
https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2014.v17i1.152Abstract
This study reflects on numerous environmental perceptions and memory of a local group from Xinguara/PA, starting from a critical approach of growth, based on the ideals of progress and regional development. It also considers the occupation of Pará's southern border region and the rescue of local social history, focusing on the environmental problems that were observed along three different periods: the first one is marked by natives' catechism and the occupation of this territory by farmers from Brazilian's northeastern region with a pastoral tradition; the second one is related to the establishment of major lumbering, farming and cattle-raising projects supported by the Federal Government's tax incentive responsible for radical changes in the agrarian structure, culminating in violent social conflicts for the ownership of this land; finally, the third one has its start in 1980, marked by animal husbandry and small mixed agriculture. The analyses of these different periods were based on various bibliographic sources, but the narratives were one of the central sources for the apprehension of the historical and socio-environmental realities in this specific place. One of its conclusions is that animal husbandry was the responsible activity for the changes provoked in the local landscape, such as the environmental degradation and damage that impacted the inhabitants of the sub-basin of "Mariazinha" River in the city of Xinguara, Pará.
Keywords: Major Projects; Environmental Memory; "Mariazinha" River;
Mixed Farming; Animal Husbandry.
References
AMARAL, M. D. B. Dinâmicas econômicas e transformações espaciais:
a metrópole de Belém e as cidades médias da Amazônia oriental. Marabá (PA) e Macapá (AP), 2010. 347 p. Tese (Doutorado em Geografia). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
AUDRIN, J. M. Entre sertanejos e índios do norte: O Bispo missionário
Dom Domingos Carrerot. Rio de Janeiro: Ed. Púgil Ltda., 1946.
______. Sertanejos que eu conheci. Rio de Janeiro: José Olympio, 1963.
(Col. Documentos Brasileiros)
BECKER, B. K. Amazônia: Geopolítica na virada do terceiro milênio. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
BERGER, P.; LUCKMAN, T. A. Construção Social da Realidade.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1973.
COMISSÃO PASTORAL DA TERRA. Conflitos do Campo – Brasil 2012.
Goiânia: CPT, 2012. Disponível em: <http://www.cpt.org.br>. Acesso em 5 de jun. 2013.
FIGUEIRA, R. R. A Justiça do lobo: posseiros e padres do Araguaia.
Petrópolis: Vozes, 1986.
GEERTZ, C. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro. Zahar, 1978.
HÉBETTE, J. A questão da terra. In: Estudos e problemas amazônicos:
História Social e Política e temas especiais.. Belém: CEJUP, 1992. p. 115-
IANNI, O. A luta pela terra: história social da terra e da luta pela terra em uma área da Amazônia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1978.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades
– Censo demográfico. Brasília: IBGE, 2010. Disponível em:
www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow>. Acesso em 14 mai. 2012.
LEFF, E. Saber Ambiental: Sustentabilidade, Racionalidade,
Complexidade, Poder. Petrópolis: Vozes, 2001.
LOPES, D. L; HELTON, S. L: SIDINEY, A. C; RIBEIRO. O Diário de
Campo e a Memória do Pesquisador. In: WHITAKER D. C. A. Sociologia
Rural: questões metodológicas emergentes. Presidente Venceslau, SP: Letras à Margem/CNPq, 2002.
LOUREIRO, V. R. Amazônia: Estado – Homem – Natureza. Belém: CEJUP,
_____. A história social e econômica da Amazônia. In: Estudos e problemas amazônicos: História Social e Política e temas especiais, Belém, CEJUP, p.9- 55, 1992.
MAGALHÃES, G. C. Viagem ao Araguaya. Companhia Editora Nacional,
MARTINS, J. S. O tempo da fronteira – Retorno à controvérsia sobre o
tempo histórico da frente de expansão e da frente pioneira. Tempo Social, São Paulo, p. 25-70, 2006. Disponível em: <http://www.fflch.usp.br/sociologia/temposocial/site/images/stories/edições>. Acesso em 5 dez. 2013.
_____. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. 2a. ed.
São Paulo: Contexto, 2012.
MARX, K; ENGELS, F. A Ideologia Alemã. 7a. ed. São Paulo: Hucitec,
MENEZES, M. A. Ética e história oral. In: WHITAKER, D. C. A.;
FIAMENGUE, E. C.; GRISI, T. M. V. Ideologia e esquecimento –
aspectos negados da memória social brasileira. Presidente Venceslau, SP: Letras à Margem, 2010. p.19-44.
PAROLIN, E. S. P.; BELLINI, L. M. O silêncio das araucárias: Memória e
esquecimento da natureza em um grupo de moradores da microbacia
hidrográfica do Rio do Campo. Boletim Geográfico, Maringá, v. 28, n. 2,
p. 137-156.
PEIXOTO, R. C. D. Memória social da Guerrilha do Araguaia e da guerra
que veio depois. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Belém, v. 6,
n. 3, p. 479-499, set.-dez. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bgoeldi/v6n3/02.pdf>. Acesso em 6 dez. 2013.
PINTO, L. F. Amazônia: no rastro do saque. São Paulo: Hucitec, 1980.
______. A Amazônia em Questão: Belo Monte, Vale e outros temas. São
Paulo: B4 Editores, 2012.
PRADO JÚNIOR, C. História Econômica do Brasil. São Paulo: Circulo
do Livro, 1994.
PORTO-GONÇALVES, C. W. Amazônia, Amazônias. 2a. ed. São Paulo:
Contexto, 2008.
SADER, R. Lutas e Imaginário Camponês. Tempo Social, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 115-125, 1. sem. 1990. Disponível em: <http://www.fflch.usp.br/
sociologia/temposocial/site/images/ stories/edicoes/v021/
lutas_e_imaginario.pdf>. Acesso em 4 dez. 2013.
SANTOS, E. A. Os dominicanos em Goiás e Tocantins (1881-1930).
Dissertação (Mestrado em História das Sociedades Agrárias). Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 1996.
SILVA, F. C. Bandeirantes do século XX na Amazônia: a formação
socioeconômica da frente pioneira de Redenção no sul do Pará. Paper do
Núcleo de Altos Estudos Amazônico, NAEA, n. 225, dez. 2008.
SILVA, H. R. Nos Sertões do Araguaia. São Paulo: Saraiva, 1959.
THOMPSON, P. Aos cinquenta anos: uma perspectiva internacional da
história oral. In: Ferreira M. M. et. al. História oral: Desafios para o
século XXI. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz (Casa de Osvaldo Cruz)/FGV/
CPDOC, 2000. p. 47-65.
TORRES, M. A despensa viva: Um banco de germoplasma nos roçados da floresta. Revista Geografia em Questão, Rio de Janeiro, v. 04, n. 02, p. 118-138, 2011.
VAZ, V. A formação dos latifúndios no Estado do Pará: terra, pecuária e
desflorestamento. 167 p. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável). Universidade de Brasília, Brasília (DF), 2013.
VELHO, O. G. Frentes de expansão e estrutura Agrária: Estudo de
processo de penetração numa área da Transamazônica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.
WHITAKER, D. C. A. Sociologia Rural: questões metodológicas
emergentes. Presidente Venceslau/SP: Letras à Margem/CNPq, 2002.
______. A desinvenção da Tradição: esquecimento e memória na história do Brasil. Ensaio de Interpretação Sociológica. In: _____. Ideologia e esquecimento: aspectos negados da memória social brasileira. Presidente Venceslau, SP: Letras à Margem, 2010.
WHITAKER, D. C. A.; BEZZON, L. C. A Cultura e o ecossistema:
reflexões a partir de um diálogo. Campinas: Alínea, 2006.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html