The Brazilian agrarian question, Marxism and sustainability
DOI:
https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2025.v28i1.633Keywords:
Peasantry, Access to land, Sustainable development, Agribusiness, Land policyAbstract
The interpretation of the agrarian question from the perspective of class struggle was, throughout the 20th century, associated with the most hegemonic Marxist perspectives, which predicted an eventual destruction of traditional social relations of production. And the predominance of these theories in progressive sectors would assume a greater complication in some areas, and the fact that the climate crisis caused and accelerated by capitalist production came to give a new dynamic to this scenario. In this sense, and with the objective of helping to elucidate theoretical controversies related to the Brazilian agrarian question, this work will analyze the transformations of the correlation of forces in the Brazilian countryside over time, through an evaluation of the last book by sociologist José de Souza Martins from 2004. Based on the historical analysis of the land struggle, it was possible to verify one of the ways in which the dialogue regarding agrarian reform is present today, by highlighting the relevance of the environmental debate on the agrarian question. Not only in the sense of encouraging the questioning of sustainability between two of the main productive and antagonistic processes in the field, but also in the relevance attributed to popular protagonism and self-management as instruments of social organization that the current environmental urgency requires.
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