Avaliação da Aderência à Agroecologia no Assentamento 23 de Maio, Itapetininga-SP
DOI:
https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2011.v14i2.104Resumen
O presente trabalho teve como objetivo avaliar como os agricultores do assentamento 23 de Maio (Itapetininga-SP) vêm se apropriando do discurso
difundido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que incentiva a adoção de práticas agroecológicas dentro dos assentamentos rurais. Para tanto foi utilizado o Sistema de Avaliação de Aderência à Agroecologia (SAAGRO), idealizado para esta pesquisa, que se caracteriza por ser uma metodologia capaz de efetuar avaliações sócio-ambientais em assentamentos rurais e, concomitantemente, apoiar os agricultores em sua transição rumo à construção de territórios mais sustentáveis. Os resultados de sua aplicação demonstraram que, no caso do 23 de maio, houve uma Moderada Aderência, sendo necessárias ações para a melhoria dos indicadores. A metodologia permitiu a elaboração de uma lista com propostas de intervenções que auxiliaram os assentados no planejamento de suas ações.
Citas
BARCELLOS, S.B. A formação do discurso da agroecologia no MST.
Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento,
Agricultura e Sociedade) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio
de Janeiro, 2010.
BORGES, J.L. MST: do produtivismo a agroecologia. São Paulo;
Goiânia: Terceira Margem; Editora da PUC Goiás; 2010.
BORSATTO, R.S. A Agroecologia e sua apropriação pelo Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e assentados da reforma
agrária. 2011. 298f. Tese (Doutorado em Engenharia Rural). Universidade
Estadual de Campinas, Campinas, 2011.
BORSATTO, R. S.; BERGAMASCO, S.M.P.P.; MOREIRA, S.S.; FONTE,
N.N.; FIDELIS, L.M.; OTTMANN, M.M.A. Agroecologia e a valorização de novas dimensões no processo de reforma agrária: estudo de caso do acampamento José Lutzenberger. Informações Econômicas, São Paulo, v. 37, n.8, p.14-23, 2007.
BUENO O.C.; BÔAS, R.L.V.; FERNANDES, D.M.; GODOY, L.J.G. Mapa
de fertilidade dos solos de assentamentos rurais do Estado de São Paulo: contribuição ao estudo de territórios. Botucatu: FEPAF/UNESP, 2007.
CAMARGO, E.A.O.M. Projeto participativo de recomposição de área
de preservação permanente no assentamento 23 de Maio. 2011. 46f.
Trabalho de Graduação (Tecnologia em Agronegócio). Faculdade de
Tecnologia de Itapetininga, Ita petininga, 2011.
CAPORAL, F.R.; COSTABEBER, J.A. Análise multidimensional da
sustentabilidade: uma proposta metodológica a partir da Agroecologia.
Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, Porto Alegre, v.3,
n.3, p. 70-85, jul/set 2002.
COSTA NETO, C.; CANAVESI, F. Sustentabilidade em assentamentos
rurais: o MST rumo à "reforma agrária agroecológica" no Brasil? In:
ALIMONDA, H. Ecología política: naturaleza, sociedad y utopía. Buenos
Aires: Clacso, 2003.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. Ed. Paz e Terra, São Paulo – SP, 1998.
FREIRE, P. Extensão ou comunicação. 12. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
GONÇALVES, S. Campesinato, resistência e emancipação: o modelo
agroecológico adotado pelo MST no Estado do Paraná. 2008. Tese
(Doutorado em Geografia) Universidade Estadual Paulista, Presidente
Prudente/SP, 2008.
JANNUZZI, P. M. Indicadores sociais do Brasil. 4. ed. Campinas: Editora Alínea, 2009. 141p.
KARRIEM, A. The rise and transformation of the Brazilian landless movement into a counter-hegemonic political actor: a Gramscian analysis. Geoforum, 40, p.316-325, 2009.
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA – MST.
Proposta de Reforma Agrária do MST – 1995. In: STÉDILE, J.P. (Org.) A
questão agrária no Brasil: programas de reforma agrária 1946-2003. São Paulo: Expressão Popular, 2005, p. 187-210.
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA – MST.
Nossas bandeiras. MST, 2009a. Disponível em: <http://www.mst.org.br/
taxonomy/term/329>. Acesso em 03 mar. 2011.
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA – MST.
A reforma agrária necessária: por um projeto popular para a agricultura
brasileira. MST, 2009b. Disponível em: <http://www.mst.org.br/node/7708>. Acesso em 03 mar. 2011.
PICOLOTTO, E.L.; PICCIN, M.B. Movimentos camponeses e questões
ambientais: positivação da agricultura camponesa? Revista Extensão Rural, Santa Maria, ano XV, n. 16, p. 5-36, jul/dez 2008.
VALADÃO, A.C.; MOREIRA, S.S. Reflexões sobre a compreensão da
Agroecologia pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Revista Brasileira de Agroecologia, Associação Brasileira de Agroecologia, v.4, n.2, p. 2842-2846, nov. 2009.
VIA CAMPESINA. ¿Quién somos?: la voz de las campesinas y campesinos del mundo. Via Campesina, 2011. Disponível em: <http://viacampesina.org/sp/ index.php?ption=com_content&view=category&layout=blog&id=27&Itemid=45>.
Acesso em 30 mar. 2011.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html