Educação do Campo em Assenta MentoS da Reforma Agrária
DOI:
https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2015.v18i2.218Palabras clave:
Educação do campo, assentamentos rurais, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Escola.Resumen
Este artigo discute a contribuição da Educação do campo na valorização de assentados da reforma agrária que trabalham na agricultura familiar. Há experiências significativas sobre o papel da educação e da escola, entre elas as
experiências de Educação do campo, emergidas recentemente a partir de demandas dos movimentos sociais, principalmente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Desse modo, os principais protagonistas da Educação do campo são os próprios movimentos sociais de luta pela reforma agrária. É nesse contexto que se insere a Escola Estadual de Ensino Fundamental Orestes Paiva Coutinho, localizada no Distrito de Armada, município de Canguçu, Rio Grande do Sul, a qual conta com 16 assentamentos de reforma agrária. A escola atende alunos do
1º ao 5º ano, oriundos dos assentamentos do entorno e empreende esforços para desenvolver práticas pedagógicas inseridas na realidade dos alunos, conjugando as dimensões teórica e prática, com estímulo ao resgate de sementes crioulas, hortas escolares, dias de campo com as famílias, educação socioambiental e outras que incentivam modos de vida saudáveis às pessoas em seus lugares de vida na agricultura familiar.
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