A (in)disponibilidade de assistência técnica e extensão rural no Assentamento Bonjaguá, Marcelândia, Amazônia mato-grossense

Autores/as

  • Daniel Aparecido da Silva UNEMAT
  • Wagner Gervazio UFSCAR
  • Ricardo A. Felito
  • Mahal Massavi Evangelista UNEMAT

DOI:

https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2023.v26i2.553

Resumen

Os programas de extensão rural são vistos como um elo entre agricultores, pescadores e outros atores em ações e estratégias para o desenvolvimento rural. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo realizar um levantamento para verificar a situação atual do serviço de assistência técnica e extensão rural (ATER) no Assentamento Bonjaguá, Marcelândia, MT.  Foi utilizado questionário estruturado com 37 perguntas abertas e fechadas. Foram entrevistados 30 agricultores familiares. Somente 33% dos agricultores familiares do Assentamento Bonjaguá recebem algum tipo de serviço de ATER e a grande maioria, 67%, não têm acesso à serviços essenciais para o desenvolvimento da agricultura familiar. Para os agricultores familiares, o maior problema relacionado à assistência técnica e extensão rural se dá pela falta de investimento, resultando na ausência de serviços e ações técnicas especializadas. Novos estudos devem ser realizados para propor soluções que contribuam com a resolução dessa problemática, que permitam que os agricultores participem da identificação de soluções  aos seus problemas. 

Biografía del autor/a

Daniel Aparecido da Silva, UNEMAT

Engenheiro agrônomo

Wagner Gervazio, UFSCAR

Faço Pós-doutorado na UFSCar/Araras, no Departamento de Desenvolvimento Rural com bolsa da FAPESP.Sou Doutor em Engenharia Agrícola, na área de concentração em "Gestão de Sistemas na Agricultura e Desenvolvimento Rural", com a linha de pesquisa sobre "Estudos Socioeconômicos e Ambientais" pela Faculdade de Engenharia Agrícola/Feagri da Universidade Estadual de campinas/Unicamp, e bolsista do CNPq.Realizei doutorado sanduíche na Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM - março a agosto de 2018), na Unidade de Morélia, Michoacán, México.Sou Mestre em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT (02/2015).Possuo graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT/Alta Floresta-MT) no ano de 2007.Tenho experiência na área de Comunicação e Extensão Rural, Agroecologia, Administração Rural e Educação do Campo.

Ricardo A. Felito

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso Campus de Alta Floresta (2014), mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2017) e Doutorado em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2020). Atualmente é professor substituto no Instituto Federal de Mato Grosso - Campus de Alta Floresta, no ensino dos curso técnico em Agropecuária, Superior Bacharelado em Zootecnia e Bacharelado em Administração.

Mahal Massavi Evangelista, UNEMAT

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2003), mestrado em Ecologia e Conservação da Biodiversidade pela Universidade Federal de Mato Grosso (2008). Atuou como professor da faculdade de Ciências Agrárias e Biológicas da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT Cáceres. Coordena e orienta projetos de manejo e monitoramento de fauna silvestre e projetos de extensão e educação ambiental. Tem experiência nas áreas de Zoologia, Biologia Geral e Educação Ambiental. Atualmente atua como professor no curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Ciências Agrárias e Biológicas da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT Alta Floresta, desenvolve e coordena projetos de educação ambiental na educação básica com ênfase na abordagem de preservação e conexão com a natureza.

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Publicado

2023-09-01

Cómo citar

Silva, D. A. da ., Gervazio, W., Felito, R. A., & Evangelista, M. M. (2023). A (in)disponibilidade de assistência técnica e extensão rural no Assentamento Bonjaguá, Marcelândia, Amazônia mato-grossense. Retratos De Assentamentos, 26(2), 75-84. https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2023.v26i2.553

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