A multifuncionalidade da agricultura presente em A Revolução Brasileira, de Caio Prado Júnior: reforma agrária e relação com a terra no Brasil

Gabriela Maria Leme Trivellato; Luciana Maria de Lima Leme; Ademir de Lucas

doi:10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2024.v27i1.566

Autores

Gabriela Maria Leme Trivellato Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ)
Luciana Maria de Lima Leme Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (EMATER/MG)
Ademir de Lucas Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ)

DOI:

https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2024.v27i1.566

Palavras-chave:

reforma agrária, campesinato, multifuncionalidade da agricultura

Resumo

No clássico A Revolução Brasileira, Caio Prado Júnior critica os teóricos de sua época por elaborarem as bases de pensamento para a reforma agrária no Brasil a partir dos moldes europeus. A reforma agrária europeia fundada na posse pela terra parte da iniciativa de camponeses, indivíduos cujo reconhecimento social está condicionado à função produtiva e o pertencimento à terra e a uma determinada localidade. Diferentemente, o caso brasileiro parte de um sistema escravista, no qual as pessoas que exploram a terra apenas vendem a sua força de trabalho. Uma vez que a luta pela posse da terra estaria atrelada à relação que as pessoas estabelecem com ela, neste artigo, procuramos identificar elementos da crítica de Caio Prado Júnior que se associam ao conceito de multifuncionalidade da agricultura. Tendo em vista que esta linha de estudo reconhece papeis que vão além da função meramente produtiva da agricultura, especialmente aquela relativa à permanência das pessoas no campo e à manutenção do tecido social e cultural nas localidades.

Biografia do Autor

Gabriela Maria Leme Trivellato, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ)

Doutoranda em Ciências, Bolsista CAPES PROEX. Programa de Pós-Graduação
Interunidades em Ecologia Aplicada (PPGI ESALQ/CENA/USP), Universidade de
São Paulo, Piracicaba, SP, Brasil.

Luciana Maria de Lima Leme, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (EMATER/MG)

Doutoranda em Ciências. Programa de Pós-Graduação Interunidades em
Ecologia Aplicada (PPGI ESALQ/CENA/USP), Universidade de São Paulo,
Piracicaba, SP, Brasil.
Extensionista do Bem-Estar Social II (EMATER/MG). Empresa de Assistência
Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais, Ouro Fino/MG.

Ademir de Lucas, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ)

Doutor em Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses. Técnico
Especializado de Nível Superior aposentado da Escola Superior de Agricultura
“Luiz de Queiroz” (ESALQ), Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP, Brasil.

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