A reiteração permanente do modelo predatório do agronegócio brasileiro: o caso dos agrotóxicos

Autores

  • Frederico Daia Firmiano Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquista Filho", Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, campus de Franca
  • Maria Eduarda Moreira de Almeida Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, campus de Franca
  • Laura Giordano Galassi Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, campus de Franca
  • May Azevedo Lopes Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, campus de Franca
  • Manoela Mendonça de Lima Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, campus de Franca

DOI:

https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2024.v27i2.594

Palavras-chave:

agronegócios, agrotóxicos, PL do Veneno, conjuntura agrária, governo Lula-Alckmin

Resumo

Neste artigo, temos por objetivo analisar a conjuntura agrária brasileira, a partir do processo de aceleração da liberação e consumo de agrotóxicos, como parte do que pode ser chamado de reiteração permanente do modelo predatório dos agronegócios. Visamos perscrutar, ainda que de forma breve, o processo de emergência deste modelo no país. Abordamos aspectos políticos e econômicos da conjuntura agrária brasileira recente, com foco no atual governo do PT. Ainda, discutimos parte da literatura que tem abordado os impactos dos agrotóxicos para o meio ambiente e para a saúde humana e, por fim, abordamos o processo de liberação dos agrotóxicos no Brasil na última década, com especial atenção ao período de 2019 a 2023, que vai do governo Bolsonaro ao primeiro ano de governo Lula-Alckmin. Metodologicamente, trata-se de uma análise de conjuntura como um tipo de pesquisa interdisciplinar que visa à identificação de tendências e forças operantes na sociedade, articulada à análise histórico-crítica, mobilizando dados e informações secundárias como evidenciação empírica.

Biografia do Autor

Frederico Daia Firmiano, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquista Filho", Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, campus de Franca

Doutor em Ciências Sociais pela FCLar/UNESP; Professor Assistente Doutor do Departamento de Educação, Ciências Sociais e Políticas Públicas e do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Análise de Políticas Públicas, da Unesp, campus de Franca e um dos coordenadores do Núcleo Agrário Terra e Raiz (NATRA). Líder do Grupo de Pesquisas em Meio Ambiente, Desenvolvimento e Crise do Capital, do CNPq. Email: f.firmiano@unesp.br

Maria Eduarda Moreira de Almeida, Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, campus de Franca

Graduanda em Serviço Social pela UNESP, campus de Franca, e integrante do Núcleo Agrário Terra e Raiz (NATRA). Bolsista FAPESP de iniciação científica (processo no. 2024/03375-0). 

Laura Giordano Galassi, Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, campus de Franca

Graduanda em História pela UNESP, campus de Franca, e integrante do Núcleo Agrário Terra e Raiz (NATRA).

May Azevedo Lopes, Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, campus de Franca

Graduando em Serviço Social pela UNESP, campus de Franca, e integrante do Núcleo Agrário Terra e Raiz (NATRA).

Manoela Mendonça de Lima, Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, campus de Franca

Graduanda em Relações Internacionais pela UNESP, campus de Franca, e integrante do Núcleo Agrário Terra e Raiz (NATRA).

Referências

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Publicado

2024-08-01

Como Citar

Daia Firmiano, F., Moreira de Almeida, M. E. ., Giordano Galassi, L., Azevedo Lopes, M., & Mendonça de Lima, M. . (2024). A reiteração permanente do modelo predatório do agronegócio brasileiro: o caso dos agrotóxicos. Retratos De Assentamentos, 27(2), 61-76. https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2024.v27i2.594

Edição

Seção

Artigos Originais