A Organização Política de Mulheres Assentadas e Quilombolas em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2011.v14i2.96Resumo
Este texto analisa a mobilização política de mulheres assentadas e quilombolas em São Paulo e a formação da Omaquesp (Organização de Mulheres Assentadas e Quilombolas do Estado de São Paulo), com destaque para sua atuação no sentido de combater a desigualdade nas relações de gênero e para a formulação de demandas coletivas e propostas de políticas públicas de forma geral para os assentamentos de reforma agrária e áreas quilombolas. A pesquisa mostra que a partir do final dos anos 90, houve uma intensa e significativa participação das mulheres assentadas e quilombolas no Estado de São Paulo e que a realização de encontros estaduais de mulheres destes grupos sociais tem grande relevância no fortalecimento da participação das mulheres rurais na esfera pública.
Referências
BRASIL. IBGE Censo Demográfico 2000: Perfil das mulheres responsáveis pelos domicilio no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.
CELUPPI, D.; PANZER, M. H. A gestão do trabalho a partir do olhar
das mulheres agricultoras familiares. Relatório de pesquisa, RIMISP,
UERGS: Francisco Beltrão, 2005 (mimeo).
DEERE, C. D.; LEÓN, M. O empoderamento da mulher: direitos à terra e
direitos de propriedade na América Latina. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002.
FERNANDES, B. M. Reforma Agrária no Governo Lula: A Esperança.
Presidente Prudente: Universidade Estadual Paulista, 2003.
FRANÇA, C. G. et al. O Censo Agropecuário de 2006 e a Agricultura
Familiar no Brasil. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2009.
LIMA, M. E. B. (org.). Mulheres da CUT: Uma História de Muitas
Faces. São Paulo: CUT, 2006.
MORAES, A. P. S.; SILVA, E. A.; BARONE, L.A. A participação da mulher
nos assentamentos rurais: um estudo no Pontal do Paranapanema. Retratos de Assentamentos, Araraquara, v.14, n.1, p.115-133, 2011.
SALVARO, G. I. J.; LAGO, M. C. S. O desafio de protagonizar questões:
uma releitura da criação do movimento de mulheres agricultoras de Santa Catarina. VIII Seminário Internacional Fazendo Gênero: Corpo, Violência e Poder, 2008. In: Anais..., Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2008.
STROPASOLAS, V. L. O valor do casamento na agricultura familiar.
Estudos Feministas, 12(1), p.253-267, janeiro-abril 2004.
VALENCIANO, R. C.; TOMAZ Jr, A. O papel da mulher na luta pela terra:
uma questão de gênero e/ou classe. Scripta Nova, Universidade de
Barcelona, vol. VI, nº119, agosto de 2002.
VALENCIANO, R. C. Organização das Mulheres no Pontal do
Paranapanema: O caso Omaquesp. Presidente Prudente: Universidade
Estadual Paulista, 2006.
VERUCCI, F. O Direito da Mulher em Mutação. Belo Horizonte: Del
Rey, 1999.
VIEIRA, M. A. L. Educação em Assentamentos Rurais: Avaliando a
Experiência de Alfabetização no Pronera. IX Seminário de Extensão, 2007. In: Anais..., Piracicaba: Universidade Metodista de Piracicaba, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html