Assentamento agroextrativista americana: campesinato, biodiversidade e agroecologia no cerrado mineiro

Autores

  • Igor Simoni Homem de Carvalho Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Sonia Maria Pessoa Pereira Bergamasco Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2016.v19i1.205

Palavras-chave:

Assentamento de Reforma Agrária, Agroextrativismo, Cerrado, Agroecologia.

Resumo

Este artigo retrata a experiência do Assentamento Agroextrativista Americana (Grão Mogol-MG): seus antecedentes históricos, sua concepção e sua implantação. Fruto da luta pela terra e pelo reconhecimento identitário do povo tradicional Geraizeiro, o Assentamento foi criado com apoio de organizações como a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e do Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA-NM). A proposta inclui cultivos e criações em sistemas agroecológicos e o aproveitamento sustentável da biodiversidade nativa (ou seja, o extrativismo de frutos, plantas medicinais etc.), o que requer a manutenção de cerca de 68% da vegetação de Cerrado existente na área. A implementação da proposta mostra-se de grande complexidade, devido às diferentes origens e situações social, econômica e cultural das famílias assentadas. Um grupo organizado dentro do Assentamento – o Grupo Agroextrativista do Cerrado – vem demonstrando a viabilidade da proposta, almejando expandi-la e replicá-la para outras comunidades do Cerrado brasileiro.

Biografia do Autor

Igor Simoni Homem de Carvalho, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Professor Assistente de Agroecologia e Educação do Campo na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Sonia Maria Pessoa Pereira Bergamasco, Universidade Estadual de Campinas

Professora Titular da Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

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Publicado

2016-01-08

Como Citar

de Carvalho, I. S. H., & Bergamasco, S. M. P. P. (2016). Assentamento agroextrativista americana: campesinato, biodiversidade e agroecologia no cerrado mineiro. Retratos De Assentamentos, 19(1), 209-244. https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2016.v19i1.205

Edição

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