Pesquisa de Campo, Caderno de Campo: O Inesgotável “Apreender” o Rural
DOI:
https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2004.v7i1.5Abstract
A intenção ao escrever este artigo é de certa forma estabelecer alguns paralelos sobre o trabalho que realizo no Nupedor desde meu ingresso nesse núcleo de pesquisa. O aprendizado foi intenso, fruto de uma oportunidade única de vivenciar dois aspectos valiosos para um bom desenvolvimento e amadurecimento científico: pesquisa de campo e trabalho em grupo. Claro que estes aspectos, só, não seriam suficientes sem boa dose de preparação metodológica e aprendizado teórico. Sem estes dois últimos, todo o esforço de compreensão esbarraria na frouxidão de falta de eixo e de prumo teórico adequado. O trilhar da ciência se faz por aproximações sucessivas, e de antemão ter noção de que podemos cair no erro, na má compreensão, e que mesmo tendo ciência disto podemos a qualquer momento termos nossas “vistas turvas” (Morin,1986), por algum tipo de preconceito (Whitaker, 2002). Serve de alerta a nossa “vigilância epistemológica”, ainda mais quando o objeto de estudo se apresenta no meio rural, um lugar onde o espaço - tempo, apresenta diferenças significativas em relação à cidade, e ao modo de vida urbano.
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