Condição ambiental das áreas de reserva legal dos assentamentos rurais da microrregião geográfica de Andradina – SP

Diego Oliveira da Paz; Regina Maria Monteiro de Castilho; Antonio Lázaro Sant'Ana

doi:10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2020.v23i1.382

Autores/as

Diego Oliveira da Paz Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Sistemas de Produção, da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira/Unesp https://orcid.org/0000-0002-7142-3030
Regina Maria Monteiro de Castilho Doutora no Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Sistemas de Produção, da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira/Unesp https://orcid.org/0000-0003-3421-7235
Antonio Lázaro Sant'Ana Professor Doutor no Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Sistemas de Produção, da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira/Unesp

DOI:

https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2020.v23i1.382

Palabras clave:

Projetos de Reforma Agrária, Preservação Ambiental, Análise de Fragmentos Florestais

Resumen

Neste artigo discute-se os possíveis impactos benéficos da Política de Reforma Agrária na Microrregião Geográfica de Andradina a partir da perspectiva ambiental. Considerou-se como universo da pesquisa as áreas destinadas para Reserva Legal (RL) de assentamentos na região de estudo, analisando um total de 38 áreas, com base em coleta de dados espaciais de imagens de satélites e de mapas dos assentamentos (cedidos pelo INCRA), que permitiram a obtenção da porcentagem de cobertura florestal e o Índice de Circularidade (IC) das RL e dos Fragmentos de Vegetação Existentes. Os dados obtidos apontam que 73% das áreas de RL possuem cobertura de vegetação nativa e o dimensionamento destas áreas apresentam um IC no valor médio de 0,63, o que confere valores médios para estabilidade frente ao efeito de borda em sua vizinhança. Quando se considera os fragmentos florestais existentes dentro das RL o valor de IC cai para 0,53, denotando a necessidade ações para o restabelecimento e conservação da vegetação nativa. Constatou-se que o INCRA ao realizar o parcelamento do solo, de modo geral, adotou medidas adequadas para preservação dos fragmentos florestais mediante a condição física dos imóveis rurais no momento da criação dos assentamentos.

Biografía del autor/a

Diego Oliveira da Paz, Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Sistemas de Produção, da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira/Unesp

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (FEIS/UNESp), possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2008). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Extensão Rural, atuando principalmente nos seguintes temas: assentamentos e associações de pequenos produtores, meio ambiente. Também atua como consultor na área de Meio Ambiente com a elaboração de laudos ambientais e projetos de recuperação ambiental.

Regina Maria Monteiro de Castilho, Doutora no Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Sistemas de Produção, da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira/Unesp

É graduada em Agronomia pela Universidade de Taubaté (1984), Mestrado (1994) e Doutorado (1999), ambos em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho / Instituto de Biocências - UNESP - Botucatu. É professora da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Ilha Solteira / SP, nos cursos de Agronomia (Floricultura e Paisagismo) e Biologia e Engenharia Civil, (Paisagismo Urbana) e na Pós-Graduação em Agronomia (Produção e Uso de Plantas Ornamentais). Área de pesquisa: propagação de plantas ornamentais e arbóreas (sementes, bulbos, estacas, substratos, uso de fitoreguladores) gramados e vegetação urbana. Realizou estágio de 5 meses na Universidade de Sevilla - Espanha, na área de Paisagismo Urbano / Jardins Verticais.

Antonio Lázaro Sant'Ana, Professor Doutor no Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Sistemas de Produção, da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira/Unesp

Graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade de Brasília (1984), mestrado (1996) e doutorado (2003) em Sociologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Câmpus de Araraquara; e Livre Docência em Sociologia (2013) pela UNESP, Câmpus de Ilha Solteira. Professor adjunto da UNESP, em Ilha Solteira, sendo responsável por disciplinas dos cursos de graduação em Agronomia, Zootecnia e Ciências Biológicas, e do curso de Pós-Graduação em Agronomia (Sistemas de produção). Realizou Pós-doutorado em Sociologia Rural, em 2006/07, como bolsista CAPES, no Institut National de la Recherche Agronomique (INRA) e L'École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), em Paris (França). Realiza pesquisas e atividades de extensão na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia e Extensão Rural, atuando principalmente nos seguintes temas: agricultura familiar, assentamentos rurais, desenvolvimento rural e territorial, estratégias familiares, mulheres e jovens rurais, políticas públicas, agroecologia e extensão rural. Coordena desde 2004 o Guatambu - Grupo de Extensão e Pesquisa sobre Desenvolvimento Rural da Unesp Ilha Solteira (SP). Foi Coordenador Geral dos Núcleos de Extensão em Desenvolvimento Territorial (NEDETs) dos Territórios de Prof. Cory/Andradina e Noroeste Paulista no período de 2014 a 2017. Líder do Grupo de pesquisa do CNPq "Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar.

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