A Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural e seus Desafios
DOI:
https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2009.v12i1.48Palabras clave:
Extensão Rural, Diversidade Cultural, Educação.Resumen
Discute-se a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER) e os desafios para a sua operacionalização. Três são os aspectos ressaltados: a disciplina Extensão Rural (ER) nas grades curriculares de cursos de graduação, tomando como exemplo a experiência desenvolvida na Universidade de Brasília (UnB); o compromisso estabelecido de respeitar a pluralidade e as diversidades sociais, econômicas, étnicas, culturais e ambientais do país, destacando os impasses no atendimento às comunidades quilombolas, com base em resultados de pesquisa junto ao Território Kalunga, no noroeste de Goiás; a análise das demandas da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (FETRAF), Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (CONTAG), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), apresentadas durante o seminário recentemente realizado sobre o estado da arte do ensino em ER. Considerando que a ER possui uma interface muito expressiva com a educação rural ou educação no campo, procura-se estabelecer algumas articulações entre suas dinâmicas e a produção da escola pública contemporânea.
Citas
ALVES, G.L. A Produção da Escola Pública Contemporânea. 4ª Ed.
Campinas/SP: Autores Associados, 2004.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Secretaria de
Agricultura Familiar (SAF), Grupo de Trabalho Ater. Política Nacional de
Assistência Técnica e Extensão Rural. Versão final: 25 de maio de 2004.
Disponível em: <http://www.pronaf.gov.br/ater/docs.htm>. Acesso em: 13/01/2008.
CAPORAL, F.R. Bases Para Uma Nova ATER Pública, 2003. Disponível em: . Acesso em: 13/01/2008.
CORAGGIO, J.L. Propostas do Banco Mundial para a educação: sentido oculto ou problemas de concepção? In: TOMMASI, L.; WARDE, M.; HADDAD, S. (Orgs.) O Banco Mundial e as Políticas Educacionais. São Paulo: Cortez, 1996. p.75-123.
DEL GROSSI, M; GASQUES, J. et.al. Estimativas das famílias potenciais
beneficiárias de programas de assentamentos rurais no Brasil. Texto para discussão, IPEA, Brasília, n.741, p. 1- 24, 2000.
GASQUES, J.G.; CONCEIÇÃO, J. A Demanda de Terra para a Reforma
Agrária no Brasil. Seminário sobre Reforma Agrária e Desenvolvimento
Sustentável, 1998, Fortaleza. In: Anais..., Fortaleza, 1998.
MALAGODI, E. A Relevância da Questão Agrária na Atualidade. Texto
PDF, 2007.
STEIN, J. et al. A Política das Políticas Públicas. Progresso econômico e social na América Latina. São Paulo: Campus, Relatório, 2006.
VALENTE, A.L.E.F. A Extensão Rural e o "mundo do faz de conta". In: ALVES, G. (Org.) Educação no Campo: recortes no tempo e no espaço. Campinas: Autores Associados, 2009, p.63-88.
_________ A educação no campo e a sua realidade: por um outro patamar de discussão. Ruris, Campinas, v.2, n.2, p.43-69, 2008.
_________ Descompasso, desencontros e desconhecimento: as políticas públicas em território Kalunga. In: TONNEAU, J.P.; SABOURIN, E. (Orgs.) Agricultura Familiar: interação entre políticas públicas e dinâmicas locais. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2007, 195-297.
_________ (In)segurança alimentar em território Kalunga. XIII Congresso Brasileiro de Sociologia, 29 de maio a 1 de junho de 2007, UFPE, Recife. In: Anais..., UFPE, Recife, 2007b.
_________ Juventude universitária e processo de formação: uma análise de reações discentes à disciplina extensão Rural. In: FREITAS, M.C. de (Org.) Desigualdade Social e Diversidade Cultural na Infância e na Juventude. São Paulo: Cortez, 2006. p.259-282.
__________ Desvelar valor: contribuição conceitual ao agronegócio. Cadernos do CEAM, Brasília, n.21, UnB, p.63-70, 2005.
_________ Educação e Diversidade Cultural. Um desafio da atualidade. São Paulo: Moderna, 1999.
_________ As armadilhas da emoção. In: CENTENO, C.; BRITO, S. (Orgs.) Educação e Diversidade Cultural. Campo Grande: Editora da UNIDERP, 2004, 21-57.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html