Análise da sustentabilidade em assentamentos de reforma agrária na região intermediária Ilhéus-Itabuna, Bahia, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2022.v25i1.517Palabras clave:
Desenvolvimento; Comunidades Rurais; Dinâmica Agrária; Políticas Públicas.Resumen
Este artigo tem como principal objetivo analisar a sustentabilidade em assentamentos rurais federais de reforma agrária da Região Geográfica de Influência Intermediária de Ilhéus-Itabuna, Bahia, Brasil, evidenciando as nuanças que afetam a realidade desses ambientes rurais. Analisaram-se dados da Pesquisa sobre Qualidade de Vida, Produção e Renda nos Assentamentos da Reforma Agrária (PQRA), realizada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA entre os anos 2009-2010, em 65 assentamentos rurais de reforma agrária do estado da Bahia, tratando-se especificamente de um recorte de 8 assentamentos da Região Intermediária Ilhéus-Itabuna. Como modelo de análise, aplicou-se o Barômetro de Sustentabilidade, composto de indicadores, para compreender a sustentabilidade no que se refere ao bem-estar humano e ao bem-estar do ecossistema. De acordo com os critérios de análise utilizados, verificou-se que os beneficiários dos assentamentos analisados possuem condições inadequadas para se tornarem assentamentos consolidados e assim poderem ser contemplados com o título de domínio da terra, haja vista serem potencialmente insustentáveis conforme resultado do barômetro da sustentabilidade. A insustentabilidade evidenciou-se em quase todos os temas e dimensões analisados, porém na dimensão organizacional essa condição é ainda pior, necessitando, portanto, de ações que possam gerar melhor estruturação das relações entre assentados e agentes externos.
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