Espacialização e Territorialização do Agronegócio Sucroalcooleiro e do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) na Região na Região de Ribeirão Preto/SP (1998-2012)
DOI:
https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2013.v16i2.140Resumo
O presente artigo objetiva analisar o processo de espacialização e territorialização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em uma espacialidade, sobretudo, caracterizada, pela homogeneização da paisagem agrícola e monopólio territorial engendrado pelo capital agroindustrial, a Região de Ribeirão Preto (SP), entre os anos de 1998 a 2012, tendo como principal referência as ações de ocupações de latifúndios com elevado passivo ambiental pertencentes ao setor sucroenergético, além de áreas públicas arrecadadas pelo governo estadual, em leilão, oriundas de dívida fiscal, mas que continuavam a ser ilegalmente utilizadas pela agroindústria sucroalcooleira, ocupações engendradas pelo movimento social camponês como principal modalidade de luta pelo acesso e democratização da posse da terra no país. Para tanto, foram registradas as ações de ocupações de terras lideradas pelo movimento nesta espacialidade, bem como, o número de famílias em processo de ocupação, dados esses relacionados com a criação de novos projetos de assentamentos rurais pelos organismos estatais responsáveis pela implementação da reforma agrária no estado de São Paulo (INCRA e ITESP) e com o número de famílias assentadas nesta região.
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