O Associativismo como Estratégia de Ressocialização e Gestão nos Assentamentos Rurais em São Paulo

Autores

  • Luis Antonio Barone Presidente Prudente - UNESP
  • Marluse Castro Maciel Instituto Federal Catarinense (IFC)
  • Martha Esthela dos Santos Silva
  • Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – FCLAR/Unesp

DOI:

https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2008.v11i1.15

Palavras-chave:

Assentamentos Rurais, Associativismo, Desenvolvimento, Gestão Territorial.

Resumo

Este trabalho, desenvolvido a partir de vários estudos de caso, avalia o alcance das experiências de gestão comum dos recursos econômicos dos assentamentos rurais no Estado de São Paulo. O ganho de longo prazo que o cooperativismo pode representar no desenvolvimento dos assentamentos não se mostra num primeiro momento. Mas, as informações reunidas neste trabalho problematizam a experiência cooperativa nos assentamentos para além do imediatismo de possíveis carências das famílias assentadas. Mesmo em situações nas quais existe uma relativa formação política em prol do coletivismo (caso da Reunidas, em Promissão), a radical separação entre a gestão dos recursos do assentamento e a base social dos trabalhadores se mostra um obstáculo no sentido de se viabilizar a organização cooperativa. Toma como perspectiva o conceito de “desenvolvimento como liberdade” de Amartya Sen e põe, sob crivo analítico, as variações das estratégias associativas nestes espaços socais complexos.

 

 

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Publicado

2008-01-14

Como Citar

Barone, L. A., Maciel, M. C., Silva, M. E. dos S., & Ferrante, V. L. S. B. (2008). O Associativismo como Estratégia de Ressocialização e Gestão nos Assentamentos Rurais em São Paulo. Retratos De Assentamentos, 11(1), 45-69. https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2008.v11i1.15

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