Educação Infantil Sem Terrinha: um novo modo de olhar a criança junto à educação ambiental
DOI:
https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2023.v26i1.552Palavras-chave:
Infância Sem Terra, Práticas Pedagógicas, Recursos da natureza, Educação Ambiental na InfânciaResumo
Este artigo tem como tema a reflexão sobre educação ambiental (EA) e desenvolvimento territorial, a partir de vivências da infância das crianças Sem Terra do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Justifica-se a escolha do tema pela investigação do modo de vida das crianças, com os pais, sujeitas a um processo de luta pela reforma agrária, por melhores condições de existência, por preservação do meio ambiente, alimentação saudável e escola. Tem-se por objetivo identificar como as crianças Sem Terrinha se tornam sujeitos do processo, refletindo sobre EA por elas vivenciada. Os princípios que orientaram a pesquisa tiveram como fundamentação a filosofia da práxis social, considerando a relação dialética entre teoria e prática para o trabalho formativo e educativo com a infância do campo, por meio do processo histórico da luta pela terra do MST.A metodologia de natureza interdisciplinar, com acompanhamento de práticas pedagógicas, utilizou recursos da natureza para construção de portifólios e diálogos nas áreas de Assentamentos da Reforma Agrária na Região do Vale do Paraíba São Paulo. Como resultado, busca-se confirmar a importância de trabalhar a questão ambiental na infância Sem Terra, dado que estão construindo uma educação emancipadora baseada na luta da família e no pertencimento ao seu território, por meio de práticas pedagógicas lúdicas contribuindo para uma relação de preservação e respeito ao meio ambiente.
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